terça-feira, 6 de julho de 2010

S2

Não sei dizer exatamente quando começou nem quando vai acabar.
Essa coisa incomoda e não se define, parece que não tem jeito não. Alegra e chateia, é e não é.
Nunca falou-se sobre mas sempre tem uma ação que revela o que se quer.
Ah, e como se quer...
Dá vontade de falar mas esse não é o caso de falar.
Dá vontade de fazer, mas como se tudo parece errado?
Por falar em errado, de onde veio isso? Como e quando começou?
Talvez a convivência seja a melhor explicação.
Talvez eu deva dar mais valor pra quando vai acabar e tentar tornar isso mais rápido.
É uma pena, eu gosto tanto...
É bom senti-lo perto, é bom o toque, é bom o quase.
Ai, que enrascada me meti, e nem sei como isso começou!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A FELICIDADE do mundo é nossa!

Sim, perdemos a copa.
Seria trágico se não fosse cômico! Um dos dias mais cômicos dos últimos tempos.
Dia em que eu acordei sonhando com o que estava acontecendo. Do outro lado do telefone a amiga que dizia "Coloca uma camiseta verde e vamos" e eu, com sono, só consegui dizer que sim! Mas que sorte a minha!
Que sorte de ser brasileira e de ter amigos que se encontram as 11:00 da manhã de uma sexta feira (que não é feriado), tomam cerveja e comem carne ao invés de café da manhã e se vestem das cores do país onde nascemos para torcer por ele.
Durante o jogo todo estávamos ali, de coração aberto e palpitante esperando que nosso time ganhasse, se recuperasse depois de dois gols ou que fizesse um no 45 do segundo tempo. Ok, isso não ocorreu. Vimos Julio Cesar chorando, blá blá até que puxaram o fio da tv da tomada.
Depois de meia hora de "derrota" o que eu via eram rostos familiares rindo, contando causos, debatendo sobre algum papo cabeça ou brincando com a princesa vira-lata chamada Princesa, ouvia no som um play list que ia de Frank Sinatra a Adoniram Barbosa e pensava: "Eu não perdi nada, tudo ainda está aqui"
O fato do meu país ter perdido um jogo de futebol não diminui o fato de eu amá-lo por me dar a oportunidade de conhecer tanta gente boa. A felicidade do povo brasileiro vai além de copa, além de olimpíada... muito além. A criatividade dessa gente faz com que consigamos nos divertir com tão pouco. E assim foi o resto do dia!
Depois do churrasco fomos pro Botequim que estava meio desanimado mas que mesmo assim nos proporcionou gratas surpresas como por exemplo a de ouvir uma de nossas amigas tocando gaita tão lindamente que mereceu até uma filmagem da amiga coruja!
A amiga foi com a gaita embora pra longe, uma pena, logo ela que mais ri das minhas piadinhas infames!
Que dia longo... que tal um filminho. Espera o amigo tomar banho, é rapidinho, e vamos assistir uma comédia.
Claro que o combinado não aconteceu. Ao invés disso entramos num site onde pessoas de qualquer parte do mundo podem te ver e vc tb as vê. Isso, obviamente não prestou. Choro e moleza no corpo de taaaaaanto rir foram só alguns dos sintomas que essa epopéia internética nos ocasionou mas chega uma hora que o corpo cansa e pede cama, afinal nessa época todo mundo está com alguma trava respiratória. A amiga no sofá por exemplo já está fechando os olhos de sono e um pouco de dor de garganta.
Voltei pra casa, minha mãe já está dormindo. Eu estou com saudades dela, a última vez que a vi eram 10:30 da manhã e agora são 01:30 da madrugada... é, faz tempo. Ela fez a salsicha com batata e molho que eu tanto gosto e vou comer amanhã. Minha cama está me esperando, com meu travesseiro duro mas que já tem o formato certo pra mim e meus vários cobertores pq a noite hoje está fria. Já tomei um banho quentinho e resolvi passar aqui pra escrever esse texto.
No fim das contas a minha felicidade depende das pequenas coisas que acontecem todos os dias, e não de grandes feitos que só acontecem de 4 em 4 anos.