Ele chega, ela chega.
Disfaçam sempre.
Mas dali a pouco já escapa um olhar, só um.
É tão (ou mais)embriagante quanto ao vinho. Realmente inebriante o que ele faz com ela. Desconcentram, tiram pra dançar aqueles olhos.
Eis que chega... o choque da realidade. Senta à frente, toma conta.
É como se caíssem de lá do alto.
Nem se conhecem mais.
Virou as costas (como pôde?!?!). Pronto, voltam a tirar os pés do chão. Volta a embriaguês. E mais, e mais, e sempre.
Desse instante à não existir mais ninguém no universo levam alguns poucos segundos...
Ela olha, ele olha.
Ele balança a cabeça, ela cora e desvia o olhar.
Mas ela já sente tantas saudades dele, e ele a dois metros de distância, nem isso.
Ele fala dela sem que ninguém perceba. Ele fala para ela... Encanta.
Ela precisa ir embora. Ele olha.
Ela vai. Ele canta.
Ele esquece. Ela lembra.
E a cabeça roda...
Dorme e esquece, menina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário