Eu cansei...
Odeio quando isso acontece, na verdade é uma fase cansativa de cansaço.
Cansei do lugar, cansei das pessoas, dos assuntos e da falta deles.
Cansei de ter que ser simpática, de precisar me fazer entender, de tomar cuidado pra não magoar, das mentiras bobas.
É cansativo ter que viver a vida que eu vivo e a vida que eu gostaria de estar vivendo. Creio que pensar no que eu poderia estar vivendo demanda tanta energia quanto realmente estar vivendo o que eu gostaria de...
Ai penso que minha cabeça dói, que quero dormir pra acordar tarde amanhã e viver aquela rotina bossal do amanhã, que não é nem um pouco o que eu quero pra mim.
Tentar seguir o caminho que eu quero é tão complicado.
O plano A falhou e o B é de Banal, chato e triste.
Mude, não cansa
Tenta, não pára
Pára...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Nunca recuse um poema!
Nunca.
Veja bem, NUNCA se recuse a ouvir um poema, independente da circunstância em que esse fato ocorra (salve casos de morte ou diarréia aguda).
Preste muita atenção no que vos digo. Nunca se recuse à ouvir um poema.
Quando alguém lê um poema, é como se os corações de quem lê e de quem ouve estivessem abertos. Pense nesta cena: pele, ossos, muito sangue, dois corações pulsando dentro do peito e o poema lá, fazendo tum-tum tum-tum tum-tum...
Ao término da leitura, o que eram somente dois corações se tornam um elo, invariávelmente.
No caso que houve, que não ouve, um dos corações estava lá, com a caixa toráxica arreganhada, batimentos cardíacos acelerados a espera do ouvido aberto (o ouvido é a porta do coração do interlocutor nesses casos).
O outro coração se encontrava, simplesmente, fechado.
Aconteceu que o que estava aberto, por não receber seu tum-tum vital, sangrou, sangrou, foi parando, parando...parou.
O poema em questão foi escrito para ser dito naquele exato momento
O poema em questão foi escrito para ser ouvido naquele exato momento
Vide Bula
A recusa de um poema poderá implicar em:
Parada Cardíaca Involuntária
Insônia
Desapontamento das partes baixas
Caimento de buchechas instantâneo
Dó de si mesmo
Sendo que, o último, poderia ter sido evitado sendo que situação semelhante era previsível.
Entende-se aí o grau e o nível de importância que se dá um ao outro. 1. Muito. 1. Pouco.
O que poderia doer mais do que essa dor tão singela de falta de tum-tum?
a) Levar uma bolada no saco (caso sejas homem), no seio (caso sejas mulher), no saco e no seio (caso sejas outra opção)
b) Dar a luz de parto natural sem anestesia a uma criança de 5 kg (use a imaginação)
c) Chegar ao chão após ter pulado de para-quedas e descobrir que nem este, nem o reserva funcionaram.
O que tenho para contar de caso meu, é só mesmo a dor da recusa de um poema. Das outras opções só penso que são realmente (...) doloridas.
O fato ocorrido foi que, não deveria ter sido. Simples assim. A recusa veio por motivos do ouvido não querer ouvir. O ouvido queria que todos os ouvidos ouvissem, levando sucessivamente a todos os corações presentes. Porém aquele poema era para aquele ouvido específico, não para outros.
Aquele era a única oportunidade e alguém disse não.
Portanto, se você ler essa mensagem, nunca.
NUNCA (mais) recuse um poema.
Veja bem, NUNCA se recuse a ouvir um poema, independente da circunstância em que esse fato ocorra (salve casos de morte ou diarréia aguda).
Preste muita atenção no que vos digo. Nunca se recuse à ouvir um poema.
Quando alguém lê um poema, é como se os corações de quem lê e de quem ouve estivessem abertos. Pense nesta cena: pele, ossos, muito sangue, dois corações pulsando dentro do peito e o poema lá, fazendo tum-tum tum-tum tum-tum...
Ao término da leitura, o que eram somente dois corações se tornam um elo, invariávelmente.
No caso que houve, que não ouve, um dos corações estava lá, com a caixa toráxica arreganhada, batimentos cardíacos acelerados a espera do ouvido aberto (o ouvido é a porta do coração do interlocutor nesses casos).
O outro coração se encontrava, simplesmente, fechado.
Aconteceu que o que estava aberto, por não receber seu tum-tum vital, sangrou, sangrou, foi parando, parando...parou.
O poema em questão foi escrito para ser dito naquele exato momento
O poema em questão foi escrito para ser ouvido naquele exato momento
Vide Bula
A recusa de um poema poderá implicar em:
Parada Cardíaca Involuntária
Insônia
Desapontamento das partes baixas
Caimento de buchechas instantâneo
Dó de si mesmo
Sendo que, o último, poderia ter sido evitado sendo que situação semelhante era previsível.
Entende-se aí o grau e o nível de importância que se dá um ao outro. 1. Muito. 1. Pouco.
O que poderia doer mais do que essa dor tão singela de falta de tum-tum?
a) Levar uma bolada no saco (caso sejas homem), no seio (caso sejas mulher), no saco e no seio (caso sejas outra opção)
b) Dar a luz de parto natural sem anestesia a uma criança de 5 kg (use a imaginação)
c) Chegar ao chão após ter pulado de para-quedas e descobrir que nem este, nem o reserva funcionaram.
O que tenho para contar de caso meu, é só mesmo a dor da recusa de um poema. Das outras opções só penso que são realmente (...) doloridas.
O fato ocorrido foi que, não deveria ter sido. Simples assim. A recusa veio por motivos do ouvido não querer ouvir. O ouvido queria que todos os ouvidos ouvissem, levando sucessivamente a todos os corações presentes. Porém aquele poema era para aquele ouvido específico, não para outros.
Aquele era a única oportunidade e alguém disse não.
Portanto, se você ler essa mensagem, nunca.
NUNCA (mais) recuse um poema.
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