terça-feira, 21 de julho de 2015

Das coisas que eu nunca vou te dizer

A primeira coisa que eu te diria se não tivesse tanto medo é que eu acho tão lindo quando você sorri e seus olhos ficam tão pequenininhos que quase se fecham... E que é tão fácil tirar uma risada de você, é só falar uma coisa tonta ou te mostrar um vídeo desses de alguém caindo ou algo do tipo. Aí você gargalha, depois puxa o ar e fala: Ai, ai. E dali 5 minutos você vai lembrar e vai rir de novo enquanto eu vejo seus olhinhos ficando pequenos.

Depois eu queria te perguntar se você também acha que a nossa conexão é tão forte quanto eu fico achando que é. Gostar das mesmas coisas, ter o mesmo senso de humor, sentir algo estranho quando o outro não está bem... Tudo isso são sinais de que uma pessoa está ligada a outra mesmo que uma das partes não queira admitir. Ok. Nesse caso, ambas as partes.

Depois, mais descontraída eu me lembraria de como faz tempo que eu te conheço, nem me lembro quando foi mas parece que foi agora que comecei a reparar nas suas mãos grandes e em como elas ficariam bem segurando as minhas. Também teve aquele dia que você tinha passado o mesmo perfume do meu ex e me deixou confusa porque antes disso você estava sempre suado e só. Sem falar em quando eu achei um bilhete seu no meu caderno e tinha um coração desenhado ou nas noites que dormi segurando o meu celular esperando você me mandar um whats de boa noite.

Dizem que o tempo cura tudo, eu discordo. Acho que o tempo pode atrapalhar tudo. Quando ele não passa ou quando ele passa rápido demais. Quando a gente nasce fora do tempo e conta a nossa vida pelos anos vividos. Quando se vê, já se passaram 5, 10, 15 anos. Quando se vê passou uma vida inteira com coisas que nunca serão ditas. Talvez você também tenha muitas coisas pra me dizer mas não tenha coragem.

Sigo com amor (des)engasgado num blog.

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